Novidades sobre o caso Elisa Samudio

Já estão na penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem, Minas Gerais, Bruno, Macarrão e Marcos Aparecido dos Santos, vulgo “Bola”, que são acusados de seqüestrar e matar a estudante e ex-amante de Bruno, Elisa Samudio.
Bruno e Macarrão se entregaram a Polinter no último dia 07, eles foram ouvidos e encaminhados a Polícia de Minas Gerais.
O ex-policial civil, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi preso sob suspeita de ser o executor do crime. Um menor que também participou do crime, conta que foi Bola quem a matou, -Primeiro ele a estrangulou, depois cortou uma de suas mãos e jogou aos seus cães,- todos da raça Rotweiller.
O advogado de Santos, afirmou que seu cliente não prestou depoimento sobre o caso, pois é inocente e não conhece o goleiro.
Apesar da alegação de inocência no caso do desaparecimento de Elisa, Santos tem uma longa ficha de envolvimento com homicídios.
Bruno se for condenado pode pegar até 72 anos de prisão, de acordo com cinco juristas.
A motivação do crime segundo a polícia mineira foi a paternidade.
A mãe biológica de Elisa Samudio, Sônia Fátima Moura, está com a guarda do pequeno Bruno Samudio de apenas 4 meses.
Ele estava sob a guarda do pai de Elisa, Luis Carlos Samudio, mas depois da divulgação de que Samudio recorre em liberdade uma condenação de estupro, o juiz da Vara da Família, determinou que a avó materna ficasse com o bebê.
Apesar de já estarem presos todos que participaram e contribuíram com o sumiço de Elisa Samudio, o mistério ainda continua:
Onde está os restos mortais de Elisa Samudio?

CASO ELISA SAMUDIO

Bruno Fernandes e Luiz Henrique Romão, vulgo “Macarrão”, entregaram-se a polícia no fim da tarde de ontem (07 de Julho).
Bruno, goleiro do Flamengo, decidiu se entregar a polícia do Rio de Janeiro, ele foi indiciado, e é o principal suspeito de ser o mandante do assassinato de sua ex-amante Elisa Samudio, 25 anos.
O menor que participou do crime, em depoimento disse que, Bruno teria ligado para a estudante, pedindo que ela o encontrasse em seu sítio que fica em Esmeraldas região metropolitana de Belo Horizonte. Seu comparsa Macarrão teria ido buscá-la no Rio de Janeiro para levá-la até o sítio.
Ao chegar no sítio do goleiro, segundo depoimentos, Elisa conversou normalmente com Bruno – “Ela pensava que ia apresentar o filho deles, Bruno Samudio de 4 meses à família dele”.
Elisa foi levada para uma casa onde teria ocorrido o assassinato, no caminho para lá, houve uma discusão no carro entre Elisa e o menor, e ele deu uma coronhada em sua cabeça, Elisa desmaiou com o bebê nos braços.
Chegando no local, Macarrão pegou o bebê dos braços de Elisa ainda desmaiada, e entregou para Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, esposa do goleiro, que o levou para um abrigo de menores da cidade.
Segundo o menor, Elisa teria sido agredida por ele, Bruno, Macarrão e um quarto homem que em seguida a esquartejou e teria jogado seus restos mortais aos cães.

Elisa manteve uma relação extra conjugal com Bruno, depois de terem sido apresentados por uma amiga em uma casa noturna do Rio de Janeiro.
Segundo a própria estudante em uma entrevista exibida na Internet, eles se davam super bem, até ela engravidar - “Ele ficou louco e agressivo depois disso” afirmou a estudante. Foi também nesse vídeo que Elisa afirmou ter sido agredida por Bruno e Macarrão e foi obrigada a beber abortivos-“ Era um liquido amargo, depois que eu tomei, dormi”.
A única motivação do crime, segundo a investigação da Polícia mineira, foi a paternidade.
A equipe de homicídios encontrou o laptop da estudante e trabalharam por quase 20 horas buscando e recolhendo vestígios e provas.
Na tarde do dia 07 de julho a Polícia Civil pediu e a Justiça mineira decretou a prisão preventiva do goleiro e mais 6 pessoas, entre elas estão, Macarrão, acusado de seqüestrar e agredir Elisa, Cleiton Gonçalves, acusado de dirigir o carro onde Elisa foi agredida pelo menor e Dayanne, esposa de Bruno que é acusada de subtração de menor.
Bruno foi indiciado pelo seqüestro de Elisa e de ser mandante do crime.
A Polícia do Rio ouviu seu depoimento e de acordo com o Delegado que cuida do caso Bruno e Macarrão devem ser transferidos para Minas Gerais.